O capacete é o equipamento de segurança mais importante de qualquer piloto, independente da modalidade praticada. Nomotocross, trilha ou enduro, em caso de uma forte queda é o capacete que irá salvar a vida do piloto, protegendo a cabeça e o cérebro contra impactos ou até uma complicação mais grave.
Nem sempre na história do motocross ou mesmo do motociclismo, o capacete foi um item obrigatório, mesmo ele sendo um equipamento que iniciou seu desenvolvimento por volta de 1915. Os primeiros capacetes de motocross era muito similares aos capacetes abertos de rua, e no lugar da queixeira, eram utilizadas bandanas ou máscaras, permitindo que os pilotos pudessem ter melhor refrigeração, e minimizasse o excesso de barro no rosto.
Somente nas décadas de 60 e 70 quando o esporte começou a se popularizar que os capacetes começaram a ser efetivamente utilizados em ampla escala pelos pilotos, e a partir dai todo o desenvolvimento de novas tecnologias que pudessem agregar proteção, performance e conforto foram sendo testadas e modificadas ao longo dos anos, principalmente da metade dos anos 90 em diante, quando a tecnologia evoluiu rapidamente.
Após a década de 70 começaram a surgir os primeiros capacetes full face, que proporcionavam maior proteção aos pilotos. O recorte de uma antiga revista de motocross, mostra como os principais pilotos da época personalizavam seus capacetes, note que um deles ainda utilizava capacete aberto.
Além da qualidade e das diversas tecnologias empregadas na fabricação dos capacetes atuais, o ajuste junto à cabeça pode ser um fator que determinará a eficácia de proteção em caso de um tombo forte. É provado cientificamente que os capacetes conseguem diminuir a absorção de impactos de forma muito significativa ao cérebro, minimizando os danos em casos de acidentes, independente de serem quedas simples e leves, até quedas mais altas e impactos pesados.
A proteção dos capacetes são eficientes contra impactos não visíveis como em casos de batidas durante quedas mais simples ou até quedas violentas, além de impedir outros danos. Apesar de não ser um capacete de motocross, a primeira foto demonstra os danos evitados ao rosto do piloto.
Atualmente, os capacetes são itens obrigatórios em qualquer modalidade e em qualquer situação. Mesmo no código de trânsito brasileiro atual, uma revisão sobre o uso obrigatório de capacetes até mesmo no ciclismo está sendo feita, nas motos, é obrigatório o uso desde a reformulação do código em 1999 - 2000. Para o motocross, a obrigatoriedade era determinada pelas confederações e entidades do esporte, mas com a crescente preocupação com a segurança e proteção dos pilotos, os capacetes são itens obrigatórios há décadas.
A escolha do capacete normalmente é algo que em um primeiro momento é visto somente com olhos de estética. Se a cor e os grafismos são bonitos, se combinam com kit de calças e camisas, se fazem alusão à marca ou modelo da moto e assim por diante. Mas o que na verdade deve ser sempre levado em consideração é a capacidade de proteção que o capacete oferece, e em segundo plano o conforto, para ai então se analisar a estética dele.
A segurança deve prevalecer, e buscar tecnologias que otimizem a proteção é essencial. Alguns fabricantes possuem atualmente algo a mais que o EPS expandido, como a Fox com a tecnologia Mips® e a ASW com a tecnologia Conehead®. Outro detalhe importante, é que os capacetes devem ficar confortáveis e nunca soltos na cabeça, mas apertado não é necessariamente melhor, pois ficará muito desconfortável e se usar por muito tempo terá dores de cabeça, por isso achar um modelo que se encaixe perfeitamente é essencial.
Vale lembrar que as espumas internas normalmente cedem um pouco após o uso, então ao colocar o capacete na cabeça ele ficar solto, a tendência é dele afrouxar ainda mais após o uso, não conferindo a proteção ideal. Ao comprar um capacete de trilha ou motocross deve-se procurar um bom ajuste, lembrando que duas cabeças podem medir tecnicamente o mesmo tamanho, mas podem precisar de capacetes diferentes, devido as variações de formato da cabeça de cada pessoa.
É importante medir corretamente a circunferência da cabeça, assim o ajuste do casco será o ideal, mesmo com as espumas um pouco mais firmes nos primeiros usos, o que não pode ocorrer é utilizar um número muito menor, já que mesmo com o uso, as espumas não cederão o suficiente para manter você confortável. Se o número for maior, o capacete pode se mover ao utilizá-lo, além de não proteger da forma correta em casos de acidentes.
Utilize uma fita métrica para medir a circunferência da cabeça, passando na horizontal um dedo acima da sobrancelha e acima das orelhas, a fita métrica deve estar confortável na cabeça, sem apertar demais. Essa medida é o tamanho do capacete que irá precisar, caso aconteça de ficar entre algum tamanho, de preferência para o tamanho menor primeiro.
Para testar o tamanho do capacete, na hora em que ele estiver preso à cinta jugular, ele deve ficar quase imóvel como se fosse uma peça só com a cabeça, se o capacete se mover muito para cima e para baixo ou para os lados, é sinal de que o capacete ficou grande e pode não proteger adequadamente em caso de uma forte queda.
Capacetes não são produtos perecíveis, por isso não tem data de validade que prejudique o seu desempenho, podendo ser utilizados por muitos anos, mas tomar alguns cuidados é de extrema importância para que a proteção se mantenha eficiente. Em caso de quedas, qualquer capacete deve passar por uma inspeção minuciosa, e isso é fácil de ser realizado. Basta retirar o forro e verificar se há trincas ou amassados no EPS, mesmo que em quedas simples. Já que uma simples trinca, pode evitar a dissipação correta do impacto, diminuindo a efetividade da proteção.
Portanto por mais novo que o capacete seja e visualmente esteja inteiro, em caso de danos no isopor é recomendável a troca do capacete.
Atualmente pelo código de trânsito brasileiro é permitido o uso de capacetes off-road, modelos com aba e sem viseira, desde que o condutor esteja com óculos de proteção, que seria o substituto da viseira, garantindo assim a segurança dos olhos no caso de um objeto vir a acertar os olhos, como pedriscos ou até mesmo um mosquito.
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