Mais importante do que muitos pilotos pensam, a relação da moto é composta basicamente por três peças, e, sem elas qualquer moto não consegue sair do lugar, mesmo enrolando o cabo até o final. Isso porque a transmissão da moto é responsável por literalmente transmitir a força gerada pela combustão vinda do motor à roda traseira, fazendo a moto se mover.
Claro que o conjunto de peças da transmissão é muito mais complexo que apenas três peças, mas são essas três que são de um funcionamento mais simplificado e que também permitem uma personalização que possibilita resultados visíveis sem muita mão de obra.
Fundamentais para qualquer veículo, a transmissão é responsável por transmitir a força gerada pelo motor para a(s) roda(s).
Por mais que cada moto seja produzida com uma finalidade de modalidade, a relação ideal para cada piloto ou até mesmo nos diferentes locais onde ele utilizará a moto podem ser modificados, tornando a moto com duas características diferentes - encurtando ou alongando a relação. Isso é possível de ser feito de maneira muito simples ao alternar a quantidade de dentes/tamanhos das coroas e dos pinhões.
Ao mudar uma relação, a transmissão da moto lê a rotação de uma mesma forma, mas o resultado se torna diferente, já que com a relação curta, o arranque ou tração da moto se tornam mais eficientes, visto que a intenção aqui é fazer com que a moto saia do repouso de maneira mais rápida. Isso se deve ao fato físico de que ao colocar uma coroa maior ou com mais dentes e um pinhão menor ou com menos dentes cria-se uma relação de transmissão voltada para força de arranque, mas nesse caso as velocidades finais são menores ou acabam forçando demais as rotações do motor diminuindo consideravelmente a vida útil das peças e consequentemente aumentando o consumo.
Em contrapartida, uma relação longa visa tornar o arranque mais macio e com retomadas mais lentas, mas a velocidade final se torna maior e sem sobrecarregar o motor. Isso ocorre ao inverter o tamanho ou quantidade de dentes de uma relação curta, ou seja, para maiores velocidades finais é necessário utilizar pinhão maior ou com mais dentes e uma coroa menor ou com menos dentes.
Pinhão menor e coroa maior = relação curta, deixando a moto mais esperta nas retomadas e arranque, a relação inversa com pinhão maior e coroa menor torna a relação longa, ideal para quem busca maiores velocidades.
As coroas são peças que possuem fixação junto ao cubo traseiro da moto e transmitem a força repassada do pinhão vinda do motor pela corrente, girando e fazendo com que a roda se mova. Com tamanhos e fabricações diferentes, as coroas de transmissão podem até ser personalizadas graças à acabamentos anodizados que garantem maior durabilidade para a pintura da peça. Dependendo da marca, as coroas podem ser fabricadas em ferro, aço e até mesmo em alumínio, favorecendo a performance e graças ao menor peso.
Os pinhões são engrenagens menores e são posicionadas diretamente junto ao motor, e é a partir deles que a energia gerada pela combustão é repassada para a corrente, que aciona a coroa. Por serem menores e sofrerem com a tração direta, normalmente sofrem maior desgaste, mas mesmo as peças mais caras possuem um custo mais baixo em relação à outras peças do motor devido à sua fabricação em ferro, aço ou alumínio, e que sem muitos detalhes e contornos que exigem horas de trabalho ou muitos processos para a fabricação.
Na hora de escolher o tipo da relação, sempre se pensa em pinhões e coroas, já que a corrente acaba sendo escolhida em função das duas outras peças, mas nem por isso ela deixa de ser importante, já que ela é a responsável por repassar a força gerada pelo pinhão à coroa. A corrente de transmissão é uma das peças que exige grandes cuidados e manutenção constante, afinal, uma quebra da corrente pode ocasionar o travamento do motor, o que gera muito prejuízo e transtornos.
Aparentemente simples, a transmissão da moto necessita de manutenção e cuidados regulares, mas que não são um grande problema ou que exigem um grande tempo do piloto, além disso, a manutenção da transmissão da moto pode ser realizada em casa com tranquilidade. Em um primeiro momento, a atenção deve ser dada à corrente, que precisa ser limpa e lubrificada ao final de cada trilha ou uso nas pistas, já que o excesso de sujeira pode causar muito atrito entre os elos da corrente, entre a corrente e o pinhão ou a coroa, diminuindo a durabilidade das peças e fazendo muitos barulhos.
Para lavar a corrente pode-se utilizar dois modos: montada e desmontada. No caso de optar por deixar a corrente montada, basta levantar a moto a ponto da roda poder girar e movimentar a corrente, e então com água pressurizada, detergentes e escovas é só ir limpando a corrente. Também é possível utilizar desengraxantes, querosene e até mesmo gasolina, mas são produtos que agridem o ambiente, e se não forem removidos após a limpeza, podem causar danos à borrachas nos anéis internos dos elos, diminuindo a vida útil da corrente.
Em uma limpeza mais profunda é necessário remover a roda, e desmontar a corrente pela trava e realizar processo de limpeza e até mesmo deixando-a de molho. Em qualquer um dos modos, se deve deixar a corrente secar para então aplicar lubrificantes e óleos que evitam com que o excesso de sujeira penetre entre os elos, já que devido à viscosidade desses produtos, a sujeira fica retida neles, fazendo com que a corrente trabalhe com menos barulhos e até mais suave.
Já a coroa e o pinhão exigem cuidados básicos na manutenção. Durante a limpeza, remover o excesso de sujeira e observar se os dentes não sofreram desgastes é uma tarefa simples e rápida de ser feita, e claro, ao trocar uma dessas peças, verifique as demais, afinal todo o sistema funciona em conjunto, e se uma delas não está bem, é um indicativo que as demais também podem estar comprometidas.
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