Esse ajuste aliado consumo e autonomia para as trilhas que perto de outros modelos e dependendo da mão de cada piloto pode atrapalhar um pouco, mesmo tendo como média em seu tanque de 7,7 litros uma autonomia de quase 200 quilômetros - só na gasolina, que é a causa da reclamação de alguns pilotos que acreditavam que ela deveria ser bicombustível, já que na base de criação do motor da Twister, a CRF 250F tecnicamente poderia rodar com etanol, mas nada feito, a Honda manteve o funcionamento somente à gasolina no modelo de entrada off-road da marca aqui no Brasil.

Mas em relação aos modelos anteriores, a nova Honda CRF 250F não possui nenhuma novidade quanto à esses fatores, aliás, o motor é o mesmo, que é ideal para trilhas e pilotos iniciantes com seus 22,2 cavalos à 7500 rpm e 2,28 kgf/m à 6000 rpm.

Mesmo com a mesma motorização, a nova CRF 250F 22 já tinha um chassis com uma ciclística muito boa. A moto é leve e com uma dirigibilidade muito fácil, realmente ideal para quem está começando nas trilhas. 

Com respostas boas, a Honda CRF 250F 2022 não mudou nada nesse ponto, afinal, em time que está ganhando não se mexe mesmo.

As suspensões são adequadas para as trilhas e tem uma boa resistência e durabilidade, com um custo x benefício considerado muito bom pelos usuários dos modelos de anos anteriores, ou seja, tudo normal até aqui também e sem nenhuma novidade.

O chassis com reforço e em posição no estilo de ataque, segue a linha dos modelos importados da marca japonesa, favorecendo a pilotagem de modo confortável mas agressivo ao mesmo tempo.

Agora sim. Novidades na área. Pode parecer bobeira, mas os gráficos do visual da Honda CRF 250F 22 são o toque para a sucessora daquela que é considerada a maior moto de trilha do Brasil dos últimos anos - a CRF 230. 

Com cara de moto importada, a CRF 250F 22 tem cores e estilo de plásticos quase idênticos às irmãs CRF 250R e CRF 450R. A cara de motos de competições de pista dão um ar mais destacado para a moto encarar as trilhas com a qualidade de motor e ciclística, mas agora com cara de moto de competição.

As carenagens do kit plástico vermelhos incluindo o banco com adesivos em azul deu um ar mais racing à moto, ou seja, para quem queria uma moto com cara de pista nas trilhas, essa é uma boa opção.

Ainda assim a Honda não removeu ou deu a opção de enviar a moto com farol dianteiro com o number plate frontal para quem quiser realizar a troca, afinal, motos de trilha não podem circular em vias públicas mesmo, então seria bacana já vir o number plate frontal para combinar com o resto do kit plástico caso cada piloto opte por já realizar essa troca.

Agora se você não tem uma CRF 250F e quer trocar de moto de trilha, sim. 

Vale muito a pena. Já ressaltamos aqui no post de lançamento da CRF 250F no Brasil as vantagens e pontos positivos dela e que são muito bons para quem está começando ou quer ter uma moto de trilha melhor ou mais atual, tanto na motorização quanto no kit plástico.

Outro fator que é bem importante é a revenda. Tanto do modelo antecessor quanto do atual, a comercialização é muito boa nos modelos de entrada da marca japonesa, favorecendo as trocas, então, se você pensa em uma CRF 250F 22, essa atualização talvez seja um ponto positivo para ela.